Lá se vão as noitadas com as suas cantadas
e a clareza das horas então amanhecidas
rouba-te á conta gotas a lua que já se
derrete nos teus lábios pardos;
Lá se vão as horas insones
juntas arrastam a violentos golpes,
prantos em lembranças da lua que
nunca mais retornara ao embalo do mel;
Ai Noémia querida!
porque tão cedo evaporaste
desta consciência prostituta?
porque fatiaste em gomos azedos
a vida boêmia deste fatíloquo?
se mesmo na inexistência
te fui fiel e presente
foi para apaziguar-te n'alma
que condoera esse coração empedernido.
O Poeta Renascente.
e a clareza das horas então amanhecidas
rouba-te á conta gotas a lua que já se
derrete nos teus lábios pardos;
Lá se vão as horas insones
juntas arrastam a violentos golpes,
prantos em lembranças da lua que
nunca mais retornara ao embalo do mel;
Ai Noémia querida!
porque tão cedo evaporaste
desta consciência prostituta?
porque fatiaste em gomos azedos
a vida boêmia deste fatíloquo?
se mesmo na inexistência
te fui fiel e presente
foi para apaziguar-te n'alma
que condoera esse coração empedernido.
O Poeta Renascente.